:: O Vitória venceu na Feira e carimbou o 6º lugar

sábado, 10 de setembro de 2011

Duarte Gomes 2-1 Vitória


O Vitória foi derrotado na Luz. Não pelo adversário da casa, mas sim pela denominada de "terceira equipa", a equipa de arbitragem que teve no seu líder, Duarte Gomes, a figura principal. Um Vitória de grande ambição e abnegação apenas foi travado pelo senhor do apito, que inventou duas grandes penalidades que deitaram por terra a estratégia dos Conquistadores.
O Vitória entrou muito bem na partida, não deixando o Benfica impôr o seu jogo e nos primeiros instantes da partida até dominou o seu oponente. Um perigoso remate de El Adoua à passagem dos 4 minutos punha em sentido os encarnados. Porém, com o passar do tempo, naturalmente que o Benfica ia tomando conta do jogo, mas apenas e só isso, pois a organização e raça dos Vitorianos não permitiu veleidades aos jogadores encarnados.
A excepção foi aos 32 minutos, num lance com um misto da inexpriência de N´Diaye e de aproveitamento de Saviola. Duarte Gomes apontou para a marca de grande penalidade, o primeiro de três. Cardozo atirou para um lado, Nílson para o outro e estava assim inaugurado o marcador, algo injusto para o que estava a passar em campo.
Três minutos volvidos, num lance de insistência dos encarnados, Witsel atira de fora de área contra Adoua. Duarte Gomes assinala mão na bola, quando as imagens comprovam que a bola embateu na anca do Marroquino do Vitória. Novamente Cardozo na marca de grande penalidade, mas desta vez o Paraguaio não aproveitou a "assistência" de Duarte Gomes e atirou ao travessão da baliza de Nílson.
Mas como se costuma dizer, não há duas sem três, por isso o árbitro da partida decide marcar mais uma grande penalidade a favor do Benfica. No seguimento de mais uma falha de N´Diaye, Saviola atira à queima-roupa contra a cabeça do defesa do Vitória, mas Duarte Gomes viu uma alegada mão de N´Diaye. Mais um golo oferecido de bandeja ao Benfica, que desta vez Óscar Cardozo não desperdicou e marcou o segundo para os encarnados e também o segundo na sua conta pessoal, resultado com que as três equipas recolheram aos balneários.

Na a segunda parte mantinha-se a mesma tónica da primeira, embora com o jogo a um ritmo mais elevado. O Benfica entrou a todo o gás frente a um Vitória aguerrido e mais ofensivo e pressionante, claramente à procura da reviravolta. Os encarnados mantiam mais posse de bola, mas mostravam-se completamente inofensivos na hora de aumentar a vantagem. As únicas excepções foram dois cantos muito bem batidos por Gaitán, que criaram muitas dificuldades à defensiva Vitoriana.
No Vitória entrou Nuno Assis, dando maior criatividade e capacidade ofensiva ao meio-campo dos Conquistadores. A alteração teve efeitos práticos, pois o Vitória iria mesmo chegar ao merecido golo. Num contra-ataque lançado por Nílson, Edgar recebeu o passe do Guardião Vitoriano e desembrulhou-se de dois oponentes, rematando cruzado e concretizando um excelente golo.
O Vitória arriscava cada vez mais, e Rui Vitória fez entrar Soudani para a frente de ataque. Porém o Benfica poderia mesmo ter chegado ao terceiro golo, numa das poucas jogadas bem construídas pelos Lisboetas. Gaitán cara-a-cara com Nílson atirou para enormíssima defesa do Guarda-redes brasileiro.
Até ao fim do encontro foi o Vitória quem comandou as operações, encostando os encarnados à defesa e cercando a área oposta com perigo. A pressão do Vitória não haveria de dar resultados, embora os quase 40 mil espectadores presentes no Estádio da Luz tenham sofrido a bom sofrer, com um lance individual de Faouzi a causar muito embaraço à defensiva contrária.
O jogo haveria de terminar com 2-1 para os locais. Um resultado injusto para o Vitória, que fez por mercer mais. Uma equipa organizada, aguerrida e ambiciosa, que apenas foi desfeiteada pelas habilidades do homem do apito...

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