:: O Vitória venceu na Feira e carimbou o 6º lugar

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma Vitória!

Ontem, o Vitória somou o primeiro triunfo caseiro do campeonato e pôs fim a um jejum de triunfos no seu terreno que durava desde 8 de Maio, frente ao Beira-Mar, e saíram da última posição, onde caiu o Rio Ave. Quando tudo ameaçava ruir para os vitorianos, desesperados atrás do golo e com o relógio a escoar segundos que pareciam passar cada vez mais depressa, eis que o destino sorriu, depois de imensas caras feias à equipa de Rui Vitória. Numa arrancada para a área, fechada a sete chaves pelos jogadores vila-condenses, Tiago Pinto, que, simultaneamente, terá sido puxado por um adversário, tocou a bola com a mão e Carlos Xistra não hesitou em apontar para a marca de penálti. Loucura no estádio, como se a bola já tivesse entrado na baliza de Huanderson e os três pontos já estivessem registados no relatório e contas do campeonato vitoriano. No momento decisivo, o penálti, prevaleceu o nervo de Nuno Assis. Até aí, o jogo tivera de quase tudo: um V.Guimarães a entrar com força para resolver rapidamente a questão; um Rio Ave perigosíssimo nas transições e na finalização; jogadores endiabrados a tocar a bola - Christian Atsu foi fantástico nas suas investidas pela esquerda, Tarantini um gigante no meio-campo, João Tomás uma fera no ataque e Nilson um guarda-redes fabuloso que até se deu ares de Gordon Banks num cabeceamento de Tomás (40') - e um enorme susto quando Edgar caiu, desmaiado, após uma cotovelada de Éder no calor da luta.

Mesmo passando por um arrepio, aos 6 minutos, o V. Guimarães entrou melhor, marcou cedo e parecia ter os níveis de ansiedade controlados frente a um adversário cuja defesa tremia como gelatina diante de qualquer aceleração no último terço ou de um simples cruzamento para a área. João Alves disparou ao ferro, aos 22', mas a partir daí o Rio Ave foi melhorando, amadurecendo com os minutos e obrigando Nilson a brilhar para evitar o empate. Em sentido inverso, o Vitória recomeçava a roer as unhas e a gaguejar, depois da velocidade e boa circulação imposta pelo meio-campo e ataque. O empate surgiu naturalmente, numa excelente jogada de ataque concluída pelo incontornável João Tomás.

Novamente forte na entrada para o segundo tempo, o Guimarães apagou-se à passagem dos 60 minutos, convertendo-se numa equipa partida - Edgar e Toscano pareciam a quilómetros dos companheiros do meio-campo e toda a gente decidiu agarrar-se à bola -, enquanto o Rio Ave crescia, quase sempre pela esquerda, em lances espectaculares gizados por Atsu, portentoso no um para um e com remate fácil e certeiro.

Já com o Rio Ave reduzido a 10, o V. Guimarães, refrescado no ataque, carregou. No final chegou o tal lance decisivo e a sorte, finalmente, sorriu para o Vitória.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Este espaço é para ser usado correctamente com o objectivo de promover uma discussão saudável. Qualquer comentário desrespeitoso corre o risco do ser eliminado.